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Cobertura do caso João Hélio

Atualizado: 10 de mar. de 2019

Uma notícia de grande repercussão em todo o país e que me tocou profundamente não só como profissional, mas sobretudo como ser humano. O caso João Hélio, de um menino de 6 anos, que foi assassinado após um assalto à noite, na zona norte do Rio de Janeiro.

Ele foi arrastado pelo carro em que estava, levado pelos assaltantes, preso ao cinto de segurança pelo lado de fora do veículo. Nesta época, eu trabalhava na TV Globo, no Bom Dia Rio. Lembro que estava na ilha de edição, por volta das cinco da manhã, quando uma colega que havia acabado de editar a matéria sobre o caso. Ela me disse no corredor que se tratava de um caso bárbaro, me lembro como se fosse ontem. E foi assim que a tragédia ficou conhecida na época: um caso bárbaro.


Nesta época eu tinha dois filhos, um de 2 e outro de 4 anos de idade. Esta e tantas outras tragédias mexeram muito comigo. Acredito que nós jornalistas não devemos perder nossa sensibilidade e dor diante de fatos assim, não podemos esfriar. Devemos manter nossa perplexidade, inconformismo e dor diante de situações dessa natureza pois somos humanos e sentimos também dor. Quando vejo jovens jornalistas lidando até uma forma oposta à minha, me ressinto. Uma pena. Nossa sensibilidade é o que nos move e direciona!


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